Não seria maravilhoso se todas as vezes que discutíssemos com o nosso amor, ou com nossos pais e irmãos, chegássemos a um acordo que agradasse a gregos e troianos? Ou ainda se sempre, mas sempre, que falássemos com os nossos orientadores de mestrado e doutorado, ou com os nossos chefes de trabalho, conseguimos sempre o que quiséssemos? Ou seja, uma vida de interação com o outro, mas sem obstáculos, sem oposições ou represálias. Mas será que isso seria realmente possível? Será que para tanto, não seria apenas necessário ter boas estratégias de argumentação e persuasão? Haveria um manual que nos explicasse como persuadir as pessoas a fazerem o que quiséssemos?
É bem verdade que há pessoas ditas experts que escrevem livros sobre como amenizar ou mesmo extinguir eventos de confronto entre pessoas, sobre como conseguir o que você quer de uma conversa, mas seria possível aprender essas estratégias por meio de manuais?
Muitas pessoas, hoje em dia, compram livros para conseguir o amor perfeito, para conseguir o emprego dos seus sonhos, para diminuir a ansiedade e o stress no trabalho e na vida familiar, mas será que esses livros de receitas devem receber total crédito? Será que o efeito esperado é sempre satisfatório para os leitores? Ou em outras palavras, é só ler e pôr em prática e realizaremos tudo que nos foi dito como num passe de mágica?
Penso que acreditar fielmente em cada palavra desses livros seria como acreditar nos contos de fadas que nos foram apresentados quando éramos crianças. É verdade que o mundo da leitura de nada tem de transparente ou, por exemplo, as interpretações que você possa ter de um certo livro não são necessariamente iguais as minhas ou de qualquer outra pessoa. Assim, a leitura é uma atividade travada entre você e o autor do livro, juntamente com tudo que você já leu e experienciou.
Mas então porque essa procura por estratégias de como convencer alguém a fazer ou falar o que você quer? Porque espernear ou chatear-se quando o outro não pensa igual a você?
Talvez se entendêssemos que os conflitos são constitutivos da linguagem, isto é, se percebêssemos que interagir com o outro é permitir que diferentes perspectivas e opiniões venham à tona, poderíamos melhor analisar nossas relações e nossas interações, sem querer ou pretender que as pessoas concordassem conosco a todo tempo ou que sempre achassem nossas opiniões as melhores possíveis.
Na verdade, deveríamos celebrar o fato de existirem pontos de vista diferenciados, pois é justamente na diferença que aprendemos algo novo, não é verdade? É na diferente perspectiva do outro que apreendo uma nova forma de pensar, assim não fico estanque no meu mundo, o interessante é o intercâmbio dos mundos! Pois, imagine o quão entediante seria se todos pensassem igual a você em relação a tudo?
Renata de Sousa
Com nove anos de mercado, empresa atende clientes de todos os portes com excelência em diversos segmentos
Será que alguém já acordou com a sensação de ter um vulcão em erupção dentro do peito querendo despertar? Ou um oceano todo de sensações e sentimentos que não se sabia ser possível dentro de si?
Será que devemos mergulhar de cabeça em algo ou meter a mão na massa, como dizem alguns, se e somente se, soubermos que vai dar certo?
Fazendo algumas pesquisas na intern
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